O concerto faz parte do projeto Mostra Cine Brasil de Música e será realizado, às 21h, no Grande Teatro Unimed-BH do Cine Theatro.

O repertório transforma clássicos do jazz em arranjos sinfônicos inéditos, com versões em inglês para canções de Chico Buarque e Tom Jobim, como a belíssima “Eu Te Amo”.

O concerto, com curadoria de Nelson Motta, é inspirado no espetáculo ‘Drama ‘N Jazz’ e ainda traz ainda joias do espetáculo ‘Yentl em Concerto’ e árias selecionadas que revelam o alcance técnico e a potência lírica da voz de Maestriini.

A artista, natural de Sorocaba, acabou ficando conhecida nacionalmente por sua personagem da divertida empregada Bozena, do sitcom “Toma Lá, Dà Cá”, da Globo.

A Mostra Cine Brasil de Música é um festival permanente que promove encontros da Orquestra Opus com intérpretes consagrados da música brasileira. Já passaram pela iniciativa artistas como Moreno Veloso, Marcelo Jeneci, Geraldo Azevedo, Chico Cesar e Leo Jaime.

Os novos veículos – modelos Toyota Yaris – fazem parte do Programa “Protege Mulher”, uma iniciativa que vem se consolidando como linha de frente na defesa de vítimas de agressões físicas, verbais e psicológicas. Além do atendimento a ocorrências, as viaturas são usadas em visitas periódicas a vítimas e também aos agressores, sempre por determinação da Vara de Violência Doméstica. Mesmo quando não há acionamentos diretos por vítimas do ‘Protege Mulher’, os carros ficam de prontidão para qualquer emergência ou realizam rondas preventivas.

Como funciona o aplicativo que salva vidas

Uma das grandes ferramentas desse sistema de proteção é o aplicativo “Protege Mulher”, que funciona como um botão de emergência na palma da mão da vítima.

Após denunciar o agressor e conseguir a medida protetiva, a mulher se cadastra no programa e passa a ter acesso ao app. Em caso de risco ou descumprimento da ordem judicial, basta apertar o botão no celular. O chamado chega instantaneamente ao Centro de Operações da GCM, que já recebe junto o local exato via GPS, além de informações pré-cadastradas da vítima e do agressor.

Para ter acesso ao aplicativo, é necessário procurar o Centro de Referência da Mulher (Cerem), localizado na Avenida Juscelino Kubitschek, 440 – Centro (próximo à Rodoviária). O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3235-6770.

Números que preocupam e mobilizam

Os dados de atendimentos reforçam a importância da estrutura. Somente em 2024, a GCM registrou 430 denúncias de violência doméstica ou descumprimento de medidas protetivas, com 85 pessoas detidas. Também foram realizadas 53 visitas orientativas às vítimas e 49 atendimentos emergenciais, resultando em mais 26 detidos, sem contar os casos acionados via aplicativo.

Já em 2025, os números continuam altos: 201 acionamentos pelo aplicativo, 47 detidos, 63 visitas de orientação e 31 atendimentos emergenciais, com 15 prisões em flagrante.

“Cada denúncia recebida é tratada com prioridade absoluta. Nosso efetivo está preparado para dar a resposta rápida que esse tipo de caso exige”, afirma o comandante-geral da GCM de Sorocaba, Davi Dutra.

A violência não pode ter espaço: denuncie

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da GCM e do Cerem, reforça: violência contra a mulher é crime. E cada denúncia pode ser o início de uma nova chance para quem vive em situação de risco.

O sistema está disponível para download nas lojas Google Play e Apple Store e um dos diferenciais do URB Drive é o monitoramento em tempo real pela Guarda Civil Municipal (GCM), por meio do Centro de Controle Operacional Integrado (CCOI). Além disso, o aplicativo conta com botão de emergência, disponível para motoristas e passageiros, que alerta diretamente a GCM em caso de necessidade, garantindo mais segurança aos envolvidos.

Outro ponto de destaque, segundo a Urbes, é o valor da taxa de comissão cobrada dos motoristas: apenas 8,9% por corrida, a menor do mercado.

A Plataforma também tem um espaço físico de atendimento ao público, localizado na Praça 9 de Julho, 106, no Centro, onde usuários e motoristas parceiros podem tratar de dúvidas, sugestões e questões relacionadas ao serviço. O telefone/WhatsApp de contato com a equipe da URB Prime, para informações é (15) 92001-2550.

A operacionalização do serviço é feita pela empresa Prime Transportes Ltda., vencedora de processo licitatório, com contrato de vigência de 60 meses. Até o momento, cerca de 2.800 motoristas se cadastraram para trabalhar no URB Drive. O cadastro de motoristas, iniciado em 28 de abril, continua aberto; basta baixar o aplicativo URB Drive e acessar o item “Motorista”.

Todos os veículos cadastrados na plataforma têm identificação obrigatória, com ventosa no para-brisas, exibindo o nome e layout visual do aplicativo, para fácil reconhecimento pelos passageiros.

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A equipe da GCM fazia patrulhamento preventivo pelo bairro e se deparou com o veículo, aparentando estar abandonado, ao lado de uma academia ao ar livre. Ao pesquisar a placa do carro, constou ser produto de furto.

Os guardas identificaram o proprietário, de 46 anos, e o localizaram na casa dele, o qual foi ao Plantão da Polícia Civil para o registro da ocorrência, enquanto o veículo era guinchado. Os guardas o orientaram sobre como proceder para retirada do carro e foram liberados pela autoridade. 

A GCM foi acionada pelo telefone 153, para averiguar denúncia de possível agressão envolvendo homem e mulher. Ao realizarem buscas nas imediações, localizaram o suspeito que, ao perceber a presença da GCM, tentou fugir, mas sendo contido por populares e abordado pelos guardas.

A suposta vítima foi localizada e, em contato com a GCM, relatou que houve discussão entre o casal. Segundo o relato, durante o desentendimento, o companheiro segurou o braço dela, momento em que ela reagiu com socos e atingiu na cabeça do homem com um copo de alumínio.

Os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba, onde a autoridade de plantão determinou o registro de Boletim de Ocorrência de Crime Consumado e Violência Doméstica. As providências cabíveis foram tomadas pela autoridade competente e ambos foram liberados e vão responder pela ocorrência em liberdade.

Mais de Mil Lotes e Um Perfil Predominantemente Residencial

O projeto original previa 1.043 lotes residenciais, distribuídos de forma a garantir o melhor aproveitamento do terreno e a implantação de infraestrutura básica, como ruas, calçadas, áreas de lazer e espaços públicos.

Do total de lotes, a maioria absoluta foi destinada a terrenos de pequeno porte:

O projeto urbanístico também previu ruas com larguras variando entre 10 e 12 metros, com faixas de arborização e praças públicas estrategicamente distribuídas.

Verticalização Popular: O Avanço dos Sobrados e Apartamentos

Com o passar das décadas, o Jardim Boa Esperança passou por um processo de adensamento populacional. Dados apurados pela reportagem da ELTV+ Sorocaba indicam que aproximadamente 68% dos lotes foram ocupados com construções no formato de sobrado.

Destes, cerca de 48% foram divididos em duas residências independentes, com uma unidade no pavimento térreo e outra no andar superior, geralmente voltadas para fins de locação. Essa prática acabou sendo uma alternativa popular para muitas famílias que buscavam uma fonte de renda extra.

Além disso, o bairro também passou a contar com habitações multifamiliares: cerca de 190 apartamentos distribuídos em 9 blocos prediais já estão em uso. Outros 4 blocos estão em fase final de construção, o que deve ampliar ainda mais a capacidade habitacional da região.

Estimativa Populacional Atual

Com base nos seguintes critérios:

• Casas térreas simples (32% dos lotes)
• Sobrados não divididos (35% dos lotes)
• Sobrados divididos (33% dos lotes)
• Apartamentos existentes (190 unidades)
• Apartamentos em construção (cerca de 80 unidades previstas nos 4 novos blocos)

A população atual estimada do Jardim Boa Esperança varia entre 4.500 e 5.500 habitantes, número que tende a crescer com a finalização dos novos blocos prediais.

Observação: Essa estimativa é uma projeção com base em padrões de densidade habitacional típicos de bairros populares de Sorocaba e nos dados coletados pela reportagem.

Um Bairro que Cresceu com Sorocaba

Mais de 40 anos após sua criação, o Jardim Boa Esperança não é apenas um conjunto de casas: é um bairro consolidado, com comércio local ativo, equipamentos públicos, escolas e um forte senso comunitário.

O que começou como um grande projeto habitacional da COHAB, hoje é parte fundamental da história de desenvolvimento urbano de Sorocaba.

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A iniciativa pretende reunir mais de 500 participantes, entre empresários, executivos e tomadores de decisão de médias e grandes empresas. O objetivo é promover um debate técnico e estratégico sobre os impactos da nova legislação tributária brasileira no ambiente corporativo.

Com vagas limitadas, o evento já está com as inscrições abertas, devendo ser realizadas, exclusivamente, pela landing page oficial: https://marketing.apter.com.br/apter-summit-2025. A reunião contará com duas palestras e dois painéis temáticos, com a participação de especialistas dos setores público e privado.

Entre os destaques da programação estão Adriano Subirá, assessor técnico na Câmara dos Deputados para o Projeto da Reforma Tributária e ex-auditor da Receita Federal, além de Robson Lima, gerente nacional do Projeto Estratégico da Reforma Tributária no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

“São dois profissionais diretamente envolvidos no desenvolvimento e na implementação da reforma. As suas análises vão trazer uma visão estratégica e prática que será decisiva para quem precisa se preparar para esse novo cenário”, afirma Carla Lorenzetti, sócia-diretora da Apter e especialista em tributação.

Os painéis temáticos contarão com a participação de nomes como o deputado federal e ex-prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi; Rafael Cunha, diretor de vendas da Campari Brasil; e Joselene Poliszezuk, advogada tributarista e sócia da DROM Advocacia Tributária. Especialistas da própria Apter também integrarão os debates.

Segundo Tobias Junior, diretor de marketing da Apter, o evento foi idealizado para apoiar a comunidade empresarial regional. “É fundamental que as lideranças tenham acesso a informações qualificadas e atualizadas para tomar decisões com segurança. O Apter Summit nasce com essa proposta: unir conhecimento técnico, diálogo com autoridades e visão de futuro”, ele explica.

O presidente do Parque Tecnológico, Nelson Cancellara, destaca a importância dessa ação, sobretudo, para a Região Metropolitana de Sorocaba. “Esta é a primeira vez que a Apter realiza um evento gratuito com foco exclusivo na Reforma Tributária e, ainda, contando contando com o apoio da Prefeitura de Sorocaba e do Parque Tecnológico de Sorocaba. Certamente, uma pauta de tamanha relevância e extensão merece proporcional atenção de todos, uma vez que ainda há muitas dúvidas em relação ao tema”, ressaltou.

Mais informações pelos seguintes canais: (15) 3019-8050 e e-mail: contato@apter.com.br. Inscrições pelo link: https://abre.ai/aptersummit (conversa pelo whatsapp).

Desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e aplicado no Brasil pelo Sebrae, o Empretec é um dos programas mais reconhecidos na formação de comportamentos empreendedores. Com foco em desenvolver habilidades práticas e ampliar o potencial de negócios, o curso foi direcionado, nesta edição, ao público feminino, como parte do compromisso da atual gestão com a valorização da mulher e o incentivo ao empreendedorismo local.

Diante do número de adesão e dos resultados alcançados, a Prefeitura confirmou a realização de mais duas turmas ainda este ano, com início previsto para os meses de agosto e novembro.

“Qualificar mulheres é prioridade da nossa gestão. O sucesso desta primeira turma do Empretec mostra a força do empreendedorismo feminino em Sorocaba. Seguimos firmes com novas formações em agosto e novembro”, afirmou o secretário de Relações de Trabalho e Qualificação Profissional, Péricles Régis.

O encerramento contou com a participação das formandas, representantes da Prefeitura e do Sebrae. Entre as homenageadas, Mayara Toti, uma das participantes do programa, destacou a transformação proporcionada pela formação. “Estou saindo do Empretec satisfeita e realizada. Agora eu estou ciente de onde eu estava falhando no meu negócio e sei como mudar tudo isso. Tenho certeza que vou conseguir virar o meu negócio e fazer ele crescer e expandir ainda mais”, disse.

O Empretec Mulher faz parte de uma série de iniciativas da Prefeitura de Sorocaba voltadas à capacitação profissional e ao fortalecimento da economia local com inclusão e equidade de oportunidades.

E quem está no centro desse furacão — ou melhor, dessa revolução científica — é Gabriela Santos Luchetti Vieira, engenheira ambiental e mestranda pela Universidade de Sorocaba (Uniso). Ela decidiu, com apoio de imagens do programa LANDSAT, redes neurais e toneladas de dados públicos, enxergar o território além da superfície. O que descobriu pode, literalmente, salvar vidas. Ou, se ignorado, custar muito caro.

Satélites, algoritmos e a paisagem em mutação

Em um trabalho que combina tecnologia de ponta com sensibilidade social, Gabriela analisou a ocupação do solo em 27 municípios da Região Metropolitana de Sorocaba entre 2013 e 2023. Usando inteligência artificial — mais precisamente, redes neurais —, ela conseguiu identificar padrões de desmatamento, expansão urbana e avanço agrícola em áreas críticas.

O método, inédito na RMS, revela dados impressionantes: apenas 7,6% da região é urbana, enquanto mais da metade ainda é dedicada a atividades rurais. Mas isso está mudando. E rápido.

Um dos pontos mais sensíveis identificados pela pesquisa foi o entorno da represa de Itupararanga, em Ibiúna — o principal manancial de abastecimento de água da região. Áreas antes classificadas como preservação estão sendo ocupadas por plantações.

O desafio de ensinar uma IA a proteger o meio ambiente

Redes neurais não aprendem sozinhas. Elas precisam ser treinadas — e é aí que entra o talento humano. Gabriela usou dados do LANDSAT (NASA e USGS) e combinou essas imagens com informações da Emplasa e da Fundação Seade para analisar as conexões entre território, economia e população.

Ao encontrar, por exemplo, que áreas florestais foram mais preservadas próximas aos Parques Estaduais Carlos Botelho e Jurupará, ela reforça a importância de áreas protegidas como estratégia de resiliência.

Racismo ambiental: o que a tecnologia revela sobre injustiças antigas

Mas há algo que a tecnologia, sozinha, não mostra: quem está sofrendo mais com tudo isso. É aqui que entra outro olhar poderoso da edição de maio da Uniso Ciência: o do professor Vidal Dias da Mota Júnior, especialista em Ciências Sociais.

Segundo ele, o que vemos nas imagens de satélite também tem cor, classe e história. “As mudanças climáticas atingem a todos, mas não da mesma forma. Em Sorocaba, são os bairros mais pobres, e majoritariamente negros, que enfrentam alagamentos, deslizamentos e falta de infraestrutura”, afirma.

Esse fenômeno tem nome: racismo ambiental.

Sorocaba no espelho: onde está o lixo da sua cidade?

O professor propõe um exercício simples e brutal: observe onde está o lixo, onde estão os parques e onde vivem as pessoas negras. As respostas costumam convergir.

É um ciclo perverso que leva as minorias a viverem em zonas onde o Estado não chega — o que o filósofo camaronês Achille Mbembe chamou de necropolítica: quando o poder escolhe, ainda que veladamente, quem vive e quem morre.

E a morte aqui não é sempre visível. Ela vem em forma de infecções por falta de saneamento, calor extremo em bairros sem sombra, intoxicações por contaminação ambiental, como as que já afetam comunidades quilombolas no Vale do Ribeira — com níveis de chumbo até 10 vezes acima do permitido pela OMS.

O futuro está nos dados — mas também nas decisões

O trabalho de Gabriela não é apenas um estudo acadêmico. É um instrumento de planejamento urbano, que pode orientar políticas públicas, liberar (ou barrar) licenças ambientais e inspirar ações privadas mais responsáveis.

E Sorocaba?

Sorocaba, que cresce para os lados, precisa agora crescer para dentro, reavaliando seu modelo de urbanização. A integração entre o conhecimento científico e a governança local é mais urgente do que nunca.

O risco de repetir o que acontece ao redor — como o avanço descontrolado sobre Itupararanga ou a segregação socioambiental — está mais próximo do que parece.

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Segundo o delegado Rodrigo Ayres, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), o caso inicialmente foi tratado como desaparecimento. Bruno Monteiro havia sumido no dia 10 de abril e, após o registro formal, a DEIC assumiu a investigação. “Realizamos diversas diligências, ouvimos testemunhas e conseguimos entender toda a dinâmica do crime. Concluímos que não se tratava de desaparecimento, mas sim de homicídio”, afirmou o delegado em coletiva à imprensa.

As investigações identificaram que uma das presas é a ex-companheira de Bruno Monteiro, apontada como articuladora da emboscada. De acordo com Ayres, a mulher sabia que a vítima havia recentemente recebido uma herança e alegava ter direito a parte do valor. “Ela, com pelo menos dois cúmplices, atraiu a vítima, amarrou-a e a colocou no porta-malas do próprio carro. Em seguida, o grupo seguiu até a represa na cidade de Ibiúna, onde o homicídio foi consumado”, disse.

Durante a operação, os policiais também localizaram o carro da vítima, já carbonizado, e encontraram o corpo de Bruno Monteiro. O delegado destacou que a investigação continua, com foco em identificar outros possíveis envolvidos na ação criminosa.

A motivação principal do crime, conforme a Polícia Civil, seria o interesse financeiro relacionado à herança recebida por Bruno Monteiro.

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